O “novo normal”: o que será tendência na nossa vida após a pandemia
Um estudo inédito da Toluna, fornecedora líder de insights do consumidor, identificou as principais mudanças nos hábitos e comportamentos dos brasileiros após a chegada do novo coronavírus ao país e, a partir disso, quais serão as tendências na vida das pessoas quando o pico da pandemia tiver sido superado. Vamos conferir, sugar baby?
Durante a quarentena novos hábitos foram adotados por boa parte da população, e alguns deles serão mantidos, de acordo com a pesquisa. Os entrevistados afirmaram que pretendem manter hábitos como higienizar todas as coisas que entram em casa (59,5%), cozinhar (49,6%), fazer cursos online (43%) e ir ao mercado ou farmácia somente quando for extremamente necessário (40,6%).
Quando questionadas sobre tendências pós-pandemia, 63,6% das pessoas acreditam que o trabalho remoto irá se manter, a educação à distância (58%), a busca por novos conhecimentos continua (57%), novos modelos de negócios para restaurantes (54,3%) e revisão de crenças e valores (49,6%).
Em relação ao trabalho, 26% dos entrevistados afirmaram estar trabalhando de casa normalmente, alguns já estavam desempregados antes da pandemia (12,2%) e há quem esteja trabalhando no modelo home office com jornada reduzida (12%). Outros são autônomos e estão sem receber remuneração (10,6%), pois os serviços estão suspensos.
O estudo mostrou o aumento no consumo de alguns alimentos específicos como o arroz (82%) e feijão (73%), frutas (82,6%), ovos (77,6%) e alimentos congelados (68%). Também houve um aumento em alguns medicamentos como a vitamina C (74%) e antigripais (64%).
Das pessoas pesquisadas, 95% afirmaram ter comprado algum item específico para se proteger contra contaminação. Entre elas, os produtos mais citados foram desinfetante para as mãos/álcool em gel (94,4%), máscara de tecido reutilizável (90%), sabonete (70%) e desinfetante para ambientes (67,4%).
Em um cenário em que tudo voltasse a funcionar normalmente, mas ainda sem vacina e sem cura para a Covid-19, a maioria das pessoas afirma que não frequentaria shows (62,3%), cinema e teatros (62%), academias (57,5%), eventos esportivos (56%) e clubes (55,2%).
No estudo realizado, a maioria das (87%) se considera muito ou extremamente preocupada com o surto do novo coronavírus. Quando questionadas, 62% das pessoas se mostrou igualmente preocupada com os impactos da pandemia na saúde pública e na economia.
Mais de 97% das pessoas afirmam praticar algum tipo de isolamento social, divididas entre isolamento total (55%) e parcial (42%). O isolamento parcial é justificado por pessoas que precisam sair para trabalhar (44%) e outras que precisam resolver coisas pontuais (54%), como ir ao supermercado.
Essa pesquisa foi realizada entre os dias 8 e 10 de maio 2020, com 1.052 pessoas das classes A, B e C, segundo critério de classificação de classes utilizado pela Abep – Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa, onde pessoas da classe C2 tem renda média domiciliar de R$ 4.500 por mês. Estudo feito com pessoas acima de 18 anos, todas as regiões brasileiras, com 3% de margem de erro e 95% de margem de confiança.